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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Reflexões semestrais

Mês de junho é uma delícia!!! Festas Juninas todos os finais de semana, um frio gostoso de se curtir e, para deixar os cabelos arrepiados, as tão temidas provas bimestrais, no meu caso, semestrais.
Daí saiu o resultado: fiquei de exame em três: Língua Latina (esqueci de entregar um trabalho), Teoria da Literatura (acertei somente 01 questão de 10 na prova) e Produção Textual (esta fiquei chateada, fiquei por 01 ponto da média e tive que alcançar o mínimo de 04 no exame para não pegar D.P.)
Fico pensando naqueles que apenas vão para a escola ou faculdade para "se encontrar com os amigos" e atrapalhar quem realmente possue um objetivo. Tudo que conquistei na minha vida tanto pessoal como acadêmica foi e é com muito esforço e sacrifício. "Sangue, suór e lágrimas" como o ditado popular. Minha filha de 09 anos que está no 5º ano da 4ª série (não suporto essas "novas" nomenclaturas que mais confundem do que auxiliam) também entrou nas baterias de provas. Ensinei-a, de forma prazeirosa e disciplinada, como se programar para tornar o estudo proveitoso. Sei que não é fácil para uma criança já encarar pilhas de livros e calhamaços de lições enquanto a bicicleta, o cachorro e bola estão lá fora, convidando para uma atividade mais divertida.
Na universidade, observo a turma dos 17 anos. Eu estava, na idade deles, me divertindo e nem esquentava a cabeça com formação e responsabilidades. Maturidade vem com a experiência e, no ambiente acadêmico, se cobra muito de quem não possue quase nada.
Ontem uma colega nessa faixa de idade veio desabafar que gostaria muito de se inserir no mercado de trabalho, mas sua mãe quer que ela priorize os estudos. Eu já não concordo. Se fosse com minha filha, já estaria no Projeto de Pequeno Aprendiz desde os 14 anos. Aí, sim, se adquire a tão cobrada experiência e o início de uma maturidade.
Sinto que a galera da atualidade, que se sente tão informada e moderna, está perdida nela mesma. Hoje as facilidades impediram a luta pela reflexão e o trabalho do pensar.
Sou a favor da volta de certas matérias no currículo do ensino básico I e II e Médio: Educação Moral e Cívica (sem os chavões do militarismo e a falsa moralidade), Estudos Sociais (mostrando os contrastes do nosso país e do mundo), Ensino Religiosos (sem "puxar" para o lado de ninguém), Pscologia, Sociologia e Filosofia.
Também sou a favor de espaços onde esses jovens poderiam aproveitar com atividades além das escolares como oficinas de todos os tipos, leituras e interpretações de textos, teatro, música, enfim, um lugar que acrescentasse na sua formação moral-cidadã. Quem sabe...

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